Camilo Dias Valinho foi escritor, pintor, escenógrafo, artista gráfico e militante nacionalista galego. Nasceu em Ferrol no 1889. Desde 1916 é vizinho de Compostela, e trabalha num talher de escenografia. Abriu o seu próprio Obradoiro de Arte em 1920, no que também trabalhará seu filho Isaac Díaz Pardo, e será um dos centros dinamizadores da plástica galega e do nacionalismo.
Membro das Irmandades da Fala e do Partido Galeguista, colaborou cum estilo patriótico na prensa galega da época (Lar, Céltiga, e A Nosa Terra) tomando partido a favor da Frente Popular e do Estatuto de Autonomia de Galiza.
Detido após o golpe de Estado fascista do 36, é encarcelado na sinistra prisom da Falcona, nos baixos de Raxoi. Lá estivo até que foi assassinado em Palas de Rei o 14 de agosto de 1936. O seu cadáver aparesceu á beira da estrada em Saa, na parróquia de Meixide.