O 18 de maio de 1916 fundava-se na Corunha a primeira Irmandade da Fala, e o 28 do mesmo ano tinha lugar o acto fundacional da de Santiago de Compostela. 100 anos depois moito do seu ideário segue estar de actualidade e presente na actividade da Gentalha.
A comissom de História preparou dous eventos para lembrar estas datas:
As Irmandades em lilás. Homenagem ás mulheres das Irmandades da Fala
Sexta feira, 27 de maio, 19h00. Rua do Vilar, 5.
A comissom de história da Gentalha do Pichel invita a participar neste ato de rua que rende tributo ás Irmandinhas, as mulheres da fala, que forom e som injustamente invisibilizadas pola historiografia oficial. Assim reivindicamos a Maria Miramontes, Amparo Lópes Jean, Micaela Chao Mancinheiras, Elvira Bao, Pura Lorença, Coroa Gonçales e muitas mais mulheres que se constituirom, dentro das Irmandades, baixo a Secçons Femininas. As mulheres das Irmandades da Fala forom precursoras da igualdade política e civil da mulher.
O ato estará apresentado por Comba Campoy, interviram Encarna Otero e Susana Sánchez Arins e rematará com umha actuaçom musical.
Evento no Facebook.
Mesa redonda ‘Galiza. Um projecto de país para agora e o futuro’
Sábado, 28 de maio, 12h00. Faculdade de Filosofia (praça de Maçarelos)
Dentro do programa da celebraçom do aniversário das Irmandades da Fala do Concelho de Santiago a comissom de História da Gentalha do Pichel organiza uma mesa redonda baixo o nome de ‘Galiza. Um projecto de país para agora e o futuro’ para responder a mesma pergunta que fixera Porteiro Garea em 1917 no seu discurso da fundaçom da Irmandade da Fala de Santiago de Compostela: “e nós, que?” Intentando situarmo-nos num estado de ánimo semelhante e, partindo das actuais condiçons históricas, voltamos perguntar que é o que podemos, queremos e/ou temos que fazer para que o povo galego avance no seu benestar e na capacidade de gerir o seu próprio destino.
Falaram: Adrián Dios, Teresa Moure, Joám Lopes Facal e Antón Gómez-Reino. Modera: André Seoane
Evento no Facebook.