Como muitas e muitos de vós sabedes, o Centro Social O Pichel está fechado e onde noutrora soaria o eco de intermináveis foliadas ou do concerto dalgumha banda galega emergente, agora reina o silêncio.
Porém, a Gentalha nom
paraliza a sua atividadee resiste-se a fazê-lo. Fazemos parte dumha cidade que nom se reconhece a si mesma sem o intenso movimento cultural, político, vizinhal e estudantil que a define.
Que para além da imagem de lugar de peregrinaçom que tanto promoverom e promovem as instituiçons que padecemos, sempre resistiu a converter-se num dócil decorado onde os visitantes fazerem selfies.
Que longe de resignar-se à esmagadora tendência ao consumo, nunca deixou de produzir conhecimento, memória, resistências e sobretodo organizaçom popular. Da Gentalha é essa Compostela criativa e rebelde a que queremos reivindicar e, com ela, o imprescindível papel do associacionismo cultural.
Queremos também reclamar a vigência do projeto que encetamos há já quase 17 anos e o nosso orgulhoso compromisso a nom deixar que a crise capitalista já descontrolada pola pandemia o faga esmorecer. Porém, nom ocultamos as dificuldades às que nos enfrentamos. O C.S. O Pichel é um projeto autogerido cuja viabilidade económica está em sério risco de nom tomarmos urgentes medidas.
O debilitamento financeiro e as dificuldades para desenvolver boa parte das iniciativas polas restriçons vigentes som os grandes reptos aos que se enfrentem projetos autogeridos como o nosso. Por isso, numha situaçom tam adversa para as classes populares, é mais necessário do que nunca tecermos laços e criarmos escudos de autoproteçom que blindem os projetos pensados por e para o povo.
É por isso que se precisas da Gentalha, a Gentalha precisa de ti.
Como fazê-lo?
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