Desde há umhas semanas fumos tendo notícia da chegada a numerosas praias do país dumhas pequenas esferas às que chamam “pellets”.

À desinformaçom derivada da falta de açom por parte das instituiçons temos que somar também que essas diminutas bólas parecem estar fabricadas com um material cuja composiçom ainda nom é completamente conhecida polo que a magnitude do problema ainda está por valorar.

Na Gentalha preocupa-nos a confusom, descoordenaçom e falta de iniciativa com a que, tanto o governo da Xunta como do Estado, estiverom a atuar perante a situaçom.

Conscientes da necessidade de contar com dados minimamente rigorosos para traçar umha folha de rota e conscientes também da importáncia de nom cair em apriorismos ou num catastrofismo inoperante, também tememos a atitude contemplativa.

Por isso entendemos urgente mobilizar-nos e fazer pressom popular para que as autoridades competentes garantam, em primeiro lugar, o direito à informaçom da populaçom e, por suposto, que cumpram o seu papel de proteçom do meio ambiente ativando os protocolos de atuaçom no grau de gravidade que exige a situaçom.

Na Galiza somamos umha longa lista de desastres medioambientais. Com a negra sombra do Prestige reflectida ainda nas nossas pupilas, sabemos da importáncia que a autoorganizaçom popular tivo nos labores de limpeza e auxílio à fauna marinha afetada polo chapapote.

Hoje, mais de 21 anos depois daquele episódio, volvemos a ser chamadas a autoorganizar-nos para limpar deste lixo as nossas praias e tratar de evitar umhas consequências ainda desconhecidas mas que aguardamos nom tenham o alcance dos seus precedentes.

Para organizar a limpeza há várias convocatórias. Podemos sumar-nos às que chegam da Asociación Ecoloxista ADEGA ou de diferentes grupos organizados através das redes sociais.