O tojo é resistência, florecer na adversidade, aghromar no devastado, okupar espaços inhóspitos, inertes.
O tojo é combustível e alimento; é aliança entre chorimas, espécies diferentes, iguais na diversidade; ornamento armado.
O tojo é rural. Habita onde moram as nossas referentes, as nossas heroínas anónimas, guerrilheiras do cotiá no inframundo das lareiras, amazonas con mandil e sacho.
Medramos cos beats da louça, das pandeiretas, dos leghóns, das faíscas na cocinha de ferro. Cos beef retranqueiros das vizinhas. Coas batalhas de ghalos das regueifeiras, poetas do imediato. Co flow das giadas, do lume e do estrume. Co tojo.
Conjugamo-nos em feminino plural, pensamo-nos desde abaixo, desde o empoderamento coletivo e as trincheiras do dia a dia, desde a transgressom da hegemonia e os mandatos patriarcais.
Cantamos para okupar cenários e torreiros, espaços como tantos outros que nos forom arrebatados às mulheres. Cantamos para empoderar-nos. Nom temos definido estilo musical mas sim o discurso claramente feminista que nasce no rural e bebe da tradiçom oral das nossas antergas, as nossas bravas e referentes.
Cheghamos para quedar e nom imos dar nem um paso atrás
Podes ouvir os seus temas aqui: https://eclosom.bandcamp.com/album/iii-eclosom
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3 thoughts on “Flow do toxo”