Iniciaçom à Dança Malinké (Curso Virtual)
- Quando? sábado 12 de dezembro de 12h a 13h.
- Quem imparte? Tania Veiga. Tens mais informaçom sobre ela, sobre a dança e sobre a sua Escola em www.DanzaTaniaVeiga.com
- Formato virtual em directo. Passaremos-te a ligaçom a través da qual poderás seguir a aula.
- Preço? À vontade.
- Inscriçons em cursos@gentalha.org ate o dia 10.
Esta é umha masterclass de Dança Malinké que oferecemos em streaming e em directo para que todas podamos bailar desde as nossas casas. Com esta aula temos vários propósitos: além de presentar a Dança Malinké e de que a goces na tua pele, queremos passar umha horinha coidando-nos e divertendo-nos por méio do baile. A Dança Malinké, carrega-nos as pilhas e como toda as danças, melhora o nosso sistema imunitário; uns bons ingredientes para estes tempos.
O nosso interesse com esta máster nom remata em ti, senom que se amplia ao colectivo. Com a tua achega estás ajudando a que este centro social independente, A Gentalha do Pichel, poda continuar com a sua labor, em tempos nos que as medidas que venhem limitando as nossas vidas actualmente, afectam enormemente a espaços como o nosso. Assim que com a tua achega segues a alimentar unha cultura viva, plural e para todas.
- Para goçar desta masterclass precisas:
- Roupa cómoda para mover-te com liberdade.
- Água para re-pôr líquidos, porque normalmente suamos bastante.
- Um espaço aproximado de 2m x 2m
- Móvel, tablet ou computador conectados a Youtube.
- Recomendamos uns bons altofalantes.
As persoas assitentes nom ides ter vídeo nem micro, assim que as que tenhades mais vergonha estades mui coidadinhas. Si tendes dúvidas poderedes escrever no chat.
Se gostas da masterclass, a Dança Malinké e a sua forma de ensinar, podes seguir bailando com Tania nas suas Aulas Regulares, tanto Presenciais coma em linha. Aqui tens mais informaçom: www.DanzaTaniaVeiga.com/cursos
Se precisas da Gentalha, a Gentalha precisa de ti
É por isso que se precisas da Gentalha, a Gentalha precisa de ti.
Como fazê-lo?
Se já eres sócia e podes subir a tua quota, nós poderemos afrontar às despesas mensais.
Se nom és sócia mas pensaches em sê-lo, agora é um bom momento.
Se queres fazer umha achega pontual podes fazê-lo na conta da associaçom: ES10 0081 0499 60 00014 11744
arredor de defuntos, cabaças e samaim
Para este atípico dia de véspera de Defuntos tínhamos preparadas umha série de atividades que finalmente, pola situaçom sanitária na que nos atopamos, tiverom de ser canceladas.
Achegamos um textinho arredor de Defuntos, cabaças e Samhain -autoria da Comissom de História- com o que queriamos contextualiza-las.
No século VIII a festa cristiá em honra de todos os santos –que se vinha celebrando desde o s. IV- fixa-se em Inglaterra no primeiro de novembro com o nome de Todos os Santos. Um século depois já se propagara por todo o império carolíngio. Desta festa cristiá e, com certeza, da sua mestiçagem com outras pré-cristiás, resultou na Galiza a celebraçom de Defuntos e também o Magusto. Castanhas, lume, cabaças e defuntos envolvem-se na festa por excelência de Outono, que de outra beira do Atlântico chamam Halloween; festa que nos últimos anos, paradoxalmente, se celebra também na nossa Terra, com o sucesso do indiano que volta rico da emigraçom.
AS ÂNIMAS E O LUME. Na cultura tradicional galega a relaçom entre mortos e vivos é tam intensa que os defuntos continuam a serem sujeitos ativos e sensíveis da comunidade, cuja opiniom é mui importante ter em conta. Os mortos habitam o nosso mundo. As alminhas conhecem-se pola luz, polo ar, e por certos animais. A apariçom em forma de luz é a mais habitual, também a da avelainha, inseto que procura a luz. Vicente Risco lembrava um formoso conto irlandês, que bem poderia ser galego, no que se lhe di a umha pessoa que vai matar umha avelainha: “E como sabes que nom é a alma do teu avô?”.
AS CAVEIRAS DE CABAÇA . As caveiras de cabaça faziam-se com nabos, melons dos porcos, cabaça ou olas de barro velhas. Talhavam-se-lhe os olhos, nariz e boca de umha caveira e transformava-se em lâmpada pondo-lhe umha vela dentro. Colocavam-nas em tempo de Defuntos nas corredoiras, hórreos, cemitérios, encruzilhadas…, para susto dos despistados e alegria da rapaziada, principal protagonista desta diversom. A tradiçom do talhado de caveiras de cabaça por Defuntos recuperou-se mui rapidamente nos últimos anos, de Cedeira ao resto da Galiza, graças à vontade e trabalho da AC Chirloteiro, que a resgatou do esquecimento. À festa dêrom-lhe o nome gaélico de Samhain.
BANQUETES FUNERÁRIOS E CASTANHAS. O Magusto nom deixa de ser, como sinalou Manuel Murguia, um banquete funerário, como os que proibiram os Reis Católicos, sem muito sucesso, em 1483 no Reino da Galiza, mas nom por um defunto em concreto, senom por todos. Na Galiza tradicional em toda essa época à que se lhe chama de feito genérico o Inverno, incluindo o Outono, encontramos elementos carnavalescos. A sexualidade, que está no centro do carnavalesco, ressoa também com força no Magusto. É, como no banquete fúnebre o unas outras bromas de velório, o triunfo da alegria sobre a tristura, da vida sobre a morte.
perante as novas restriçons
COMUNICADO DO CONSELHO GERAL
Perante as novas medidas recolhidas no DOG para a nossa localidade, o Conselho Geral da Gentalha, reunido no serám de ontem decidiu o seguinte:
1. Fechamos o bar até novo aviso. A impossibilidade de combinar com pessoas nom conviventes e de atender mesas em interior, somada às adversas condiçons metereológicas, leva-nos a tomar esta dura decissom num momento no que a revitalizaçom económica do espaço é urgente.
2. Vamos tentar continuarmos com os cursos, adaptando-nos, na medida das possibilidades de cada um deles, às novas limitaçons numéricas e oferecendo soluçons de seguridade para todxs.
3. A atividade cultural do centro social manterá-se através de palestras, concertos ou outros formatos adaptando-nos sempre às lotaçons recomendadas e cumprindo as medidas de segurança já vigorantes em todo o local.
Por último, queremos trasladar a todas as nossas sócias e sócios, às utentes, ao alunado de cursos e amigas da Gentalha o nosso agradecimento por continuardes a ter no Pichel um espaço de referência a pesar das incomodidades do contexto.
Os tempos som chegados e hoje mais do que nunca precisamos-vos para resistir a tormenta e voltar a florescer.
APOIA OS CENTROS SOCIAIS!
Monográficos de Outubro
Ficache sem praça em baile e pandeireta? Nom te preocupes! Aqui trazemos umha soluçom!
Propomos, para este mes de outubro, dous monográficos de iniciaçom, um ao baile tradicional e outro à pandeireta, assi como um de pandeireta para quem já sabe um chisquinho (nivel intermedio).
Inscriçons até dous dias antes de cada monográfico em cursos@gentalha.org
Aqui tedes a informaçom:
- Inicia-te na pandeireta, desde a base! com Carme Iglesias. Sexta feira 30, de 11h a 13h.
- Pom-lhe acento ao teu instrumento. (Pandeireta nível intermédio) com Carme Iglesias. Sexta feira 30, de 19h a 21h.
- Inicia-te no baile, desde a base! com Chus Caramés. Sábado 31, de 11h a 13h30.
Rabeas por aprender a bailar e participar das foliadas? Quigeste anotar-te este ano e ficas-te sem praça? Aqui tes a soluçom! Vem aprender os passos básicos e entender as dinámicas do nosso baile tradicional.
Prezo: 25€(sócias) / 30€ (nom sócias)
- Desinfeçom de mans e calçado a través do hidrogel e do felpudo higenizante que o C.S disporá
- Nom assistir à actividade si se padece algum sintoma de Covid-19
- Avisar ao C.S caso se confirme possitivo ao virus.
Os Centros Sociais perante o julgamento das 12 independentistas detidas na Operaçom Jaro
conversas sobre a memória do espólio
Com a presença de Goretti Sanmartín (concelheira do BNG em Compostela) e de Carlos Babío (co-autor de “Meirás: un pazo, un caudillo, un espolio”).
SOLIDARIEDADE COM CAUSA GALIZA, CEIVAR E AS 12 MILITANTES JULGADAS
O vindouro 19, 20 e 21 de outubro serám julgadas 12 militantes independentistas sob a acusaçom de “pertença a banda criminosa” e “enaltecimento do terrorismo” e com elas julgarám umha organizaçom independentista, Causa Galiza, e o organismo anti-repressivo Ceivar. Da Gentalha do Pichel queremos trasladar a nossa solidariedade com as companheiras julgadas e amosar a nossa preocupaçom com a crescente tendência por parte do Estado a tipificar como terrorista ou ilegal qualquer atividade política dirigida a superar o status quo e transformar a realidade.
Entendemos que a solidariedade é muito mais que amosar o imprescindível afecto ou ánimo a quem sofre a violência do aparelho repressivo, a solidariedade é ante tudo, reconhecermo-nos coletivamente numha mesma luita, assumirmos conscientemente que hoje som elas julgadas e amanhá poderemos ser nós ou vós, em definitiva, que quando as julguem a elas, julgaram-nos a todas as que trabalhamos por umha Galiza dona de si.
SÓ QUEM SE MEXE SENTE AS CADEIAS. SOLIDARIEDADE!