O baile e a música tradicional som tesouros do nosso PCI transmitidos de geraçom em geraçom, onde cada umha foi mantendo o que considerava válido, descartando o que nom lhe servia e achegando aquelo que botava em falta. Assi foi ate a atualidade, amosando como o baile é parte da nossa cultura viva.
Parabenizamo-nos porque ha umha iniciativa que pretende declarar BIC o baile tradicional mas consideramos que o texto original esquece a parte fundamental do baile e que para nós o fai vivo, atual e garante o seu futuro como umha parte viva da nossa cultura: a sua espontaneidade. Desde a nossa opinom, o texto relega-o á escenificaçom e á reproduçom dumha foto fija e sesgada do passado.
Aliás no texto perpetuam-se os estereotipos sexistas que desde a Gentalha levamos tempo tentando desfazer. Defendemos que para que o baile tradicional siga vivo nom é necesário que um género prevaleza sobre o outro, e é a própria UNESCO quem determina que um bem patrimonial nom poderá ser declarado como tal se nom garante a igualdade entre as pessoas.
Por estes e mais motivos, somamo-nos às alegaçons que se estam a apresentar pois cremos que um bem colectivo deve salvagardar-se coletivamente, e é por isso que vos animamos a apresentar todas aquelas alegaçons que, consideredes, construam arredor do baile como elemento vivo, espontáneo, igualitario e de todas nós.
O praço remata nesta quinta feira 26 ás 14h. Se tedes interesse, podedes contactar-nos por privado e explicaremos-vos as nossas alegaçons